Como funciona a LGPD no marketing digital para médicos
A LGPD no marketing digital médico exige atenção. Saiba como seguir as normas e proteger os dados dos seus pacientes.
MARKETING MÉDICO SÃO PAULO
5/5/20253 min read


A LGPD no marketing digital para médicos é um tema essencial que deve ser levado a sério por clínicas e consultórios. A Lei Geral de Proteção de Dados (Lei nº 13.709/2018) entrou em vigor para garantir a privacidade e a segurança das informações dos usuários, impactando diretamente a forma como os profissionais de saúde captam, armazenam e utilizam os dados de seus pacientes.
O que é a LGPD e como ela afeta o marketing para médicos
A LGPD estabelece regras claras sobre a coleta, o tratamento e o uso de dados pessoais. Para médicos e clínicas, isso inclui formulários de agendamento, cadastros em newsletters, atendimentos via WhatsApp, entre outros.
Qualquer estratégia de marketing digital que envolva dados de pacientes precisa estar em conformidade com essa lei.
Quais dados são considerados sensíveis segundo a LGPD
A LGPD classifica como “dados sensíveis” informações relacionadas à saúde, histórico médico, diagnósticos, tratamentos e dados genéticos.
Esses dados exigem uma camada extra de proteção e só podem ser coletados com consentimento explícito do titular, ou seja, do próprio paciente.
Consentimento: a base de toda a comunicação digital
O marketing digital para médicos precisa estar apoiado no princípio do consentimento. Isso significa que o paciente deve autorizar de forma clara que seus dados sejam utilizados para comunicação e campanhas de relacionamento.
Formulários de contato devem incluir avisos de privacidade e, preferencialmente, links para a política de dados do site.
O que precisa mudar no site do consultório ou clínica
Para estar em conformidade com a LGPD no marketing médico, o site precisa ter:
Política de privacidade acessível
Aviso de uso de cookies
Checkbox de consentimento em formulários
Aviso sobre a finalidade do uso dos dados
Esses elementos não apenas atendem à lei, mas também aumentam a transparência e a confiança do paciente com a sua marca.
Cuidados com o WhatsApp e atendimento via redes sociais
O atendimento via WhatsApp ou redes sociais também deve seguir os princípios da LGPD. Evite compartilhar diagnósticos, exames ou informações pessoais por esses canais.
É importante deixar claro que os dados informados serão usados apenas para fins de contato e agendamento, e não serão repassados a terceiros.
E-mails e newsletters: o que pode e o que não pode
No envio de e-mails ou newsletters, é necessário ter o opt-in, ou seja, a permissão prévia do paciente. Além disso, deve ser possível se descadastrar facilmente.
Nunca compre listas de e-mails — isso fere a LGPD e pode prejudicar sua reputação online.
Responsabilidade e segurança no armazenamento de dados médicos
Outro ponto importante da LGPD para médicos é a segurança no armazenamento dos dados. Utilize ferramentas confiáveis, com acesso restrito apenas à equipe autorizada.
Vazamentos de informações médicas são graves e podem resultar em multas e ações judiciais.
A importância de treinar a equipe da clínica
Cumprir a LGPD não depende apenas do médico ou do marketing. Toda a equipe envolvida no atendimento e na comunicação precisa estar alinhada com as boas práticas: desde recepcionistas até profissionais de atendimento via WhatsApp ou telefone.
Penalidades para quem não cumpre a LGPD
As penalidades por descumprimento da LGPD podem incluir advertências, bloqueio de dados, multas de até 2% do faturamento (limitadas a R$ 50 milhões), e danos à imagem da clínica. Por isso, a adequação é uma medida preventiva e estratégica.
Se você é médico e quer crescer no digital com segurança e profissionalismo, a HC Agência pode te ajudar a implementar uma estratégia de marketing médico totalmente em conformidade com a LGPD. Atuamos com transparência, ética e responsabilidade, garantindo que sua comunicação digital esteja alinhada à legislação e pronta para gerar resultados sustentáveis.